Vacas de Fogo
A vaca, símbolo de fertilidade, e o fogo, expressão da vida palpitante, crepitante e activa, convocam o domínio da natureza, com tudo o que ela tem de divino e de demoníaco, de fértil e de propiciatório, de sedutor e de incontrolável.
Nesta ordem, pode afirmar-se que esta tradição já bastante antiga desta festa (e que se perpetuou em canções populares) ilustra na perfeição um jogo simbólico onde o sagrado e o profano se fundem em prol da criação de um ambiente místico e particular visível aos olhos de todos aqueles que presenciam a festa.
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“Vacas de Fogo” – Madredeus
À porta daquela igreja
Vai um grande corrupio
À porta daquela igreja
Vai um grande corrupio
Às voltas de uma coisa velha
Reina grande confusão
Às voltas de uma coisa velha
Reina grande confusão
Os putos já fogem dela
Deitam fogo a rebentar
Os putos já fogem dela
Deitam fogo a rebentar
Soltaram uma vaca em chamas
Com um homem a guiar
Soltaram uma vaca em chamas
Com um homem a guiar
São voltas
Ai amor são voltas
São as voltas
São as voltas da maralha
Ai são voltas
Ai amor são voltas
São as voltas da canalha
Ai são voltas
Sete voltas
São as voltas da maralha
Ai são voltas
Sete voltas
São as voltas da canalha
À porta daquela igreja
Vive o ser tradicional
À porta daquela igreja
Vive o ser tradicional
Às voltas de uma coisa velha
E não muda a condição
Às voltas de uma coisa velha
E não muda a condição
À porta daquela igreja
Vai um grande corrupio
À porta daquela igreja
Vai um grande corrupio
Às voltas de uma coisa velha
Reina grande confusão
Às voltas de uma coisa velha
Reina grande confusão
São voltas
Ai amor são voltas
São as voltas
São as voltas da maralha
Ai são voltas
Ai amor são voltas
São as voltas da canalha
Ai são voltas
Sete voltas
São as voltas da maralha
Ai são voltas
Sete voltas
São as voltas da canalha